O amor não morre.
É eterno.
Sempre contínuo
Nunca pequeno.
Dele choro e usufruo.
Pode calar,
até fingir calamidade
e não mais cantar...
Porém, a maldição
que rege qualquer paixão
é a eternidade.
terça-feira, 24 de maio de 2011
Terra sem mar
Gaivotas chegam na praia triste.
Retornam onde nada existe.
Os mesmos murmúrios,
conchas e versos.
Empréstimos de fugas.
Penúmbra do dia
prisão da noite,
alma perdida
quebrando a fonte.
Ela foi tudo,
pura de dádiva.
Ele cego
alma de sangue ávida.
Ela amou como nunca
ele manchou nome e cerne.
Ela perdoou,
Ele se perde.
Auto estrada sem fim era ela
ele só viu uma viela.
Olhos pequenos,
sem luz ou amor
olha o mar
sem ver o condor.
Voeja e não vê,
reclama porquê?
Retornam onde nada existe.
Os mesmos murmúrios,
conchas e versos.
Empréstimos de fugas.
Penúmbra do dia
prisão da noite,
alma perdida
quebrando a fonte.
Ela foi tudo,
pura de dádiva.
Ele cego
alma de sangue ávida.
Ela amou como nunca
ele manchou nome e cerne.
Ela perdoou,
Ele se perde.
Auto estrada sem fim era ela
ele só viu uma viela.
Olhos pequenos,
sem luz ou amor
olha o mar
sem ver o condor.
Voeja e não vê,
reclama porquê?
domingo, 15 de maio de 2011
Sonho de areia
Asas mentais
perfuram galáxias;
traças humanas
estabelecem falácias.
Jardin de sonho
esparge nectar melífero;
espinho bisonho
erra mortífero.
Sem vida sem nada
erram as penas
de tinta sujas
tudo envenenas.
Minha alma serena
abre comportas,
de amor plena
chora o que abortas.
Te amo te quero
te abomino.
nada é sincero
no teu domínio.
Minotauro,
lobisomem,
nesse labirinto
nada te sustém.
Te amo te quero
te averso.
Quem é esse
terrível verso?
perfuram galáxias;
traças humanas
estabelecem falácias.
Jardin de sonho
esparge nectar melífero;
espinho bisonho
erra mortífero.
Sem vida sem nada
erram as penas
de tinta sujas
tudo envenenas.
Minha alma serena
abre comportas,
de amor plena
chora o que abortas.
Te amo te quero
te abomino.
nada é sincero
no teu domínio.
Minotauro,
lobisomem,
nesse labirinto
nada te sustém.
Te amo te quero
te averso.
Quem é esse
terrível verso?
sábado, 14 de maio de 2011
terça-feira, 10 de maio de 2011
Matiz
Tanta forma, vibração e dor
aguentam as variações do amor...
Amo tanto em tantos matizes...
me revejo, me arrumo, me deslumbro,
me apunhá-lo, me grito, me perfuro...
Tudo tudo
tão profundo e tão sincero,
tão esquecida de mim, do que sou e do que quero...
aguentam as variações do amor...
Amo tanto em tantos matizes...
me revejo, me arrumo, me deslumbro,
me apunhá-lo, me grito, me perfuro...
Tudo tudo
tão profundo e tão sincero,
tão esquecida de mim, do que sou e do que quero...
Limite
O amor se expande
na imensidão das asas.
A águia vê, assombra e existe.
O amor cintila
no reflexo do cristal.
O diamante tilinta triste.
O amor imenso
na crista da duna.
Grão de areia sem conta persiste.
Amor sem fronteira,
amor sem rota.
Amor que ama e não brota.
Amor infinito,
o mundo sonhando,
num grão de mustarda hibernando...
na imensidão das asas.
A águia vê, assombra e existe.
O amor cintila
no reflexo do cristal.
O diamante tilinta triste.
O amor imenso
na crista da duna.
Grão de areia sem conta persiste.
Amor sem fronteira,
amor sem rota.
Amor que ama e não brota.
Amor infinito,
o mundo sonhando,
num grão de mustarda hibernando...
Assinar:
Postagens (Atom)