Quando o universo estremece,
E o vulto da vida desdobra,
Paredes e túmulos caem nos abismos.
A alma encanta-se ao som da flauta,
Levanta, queima a racional pauta;
Céus arrebatam cataclismos.
Fraquezas e fortalezas se debatem,
Carrossel abstrato transforma
Danças de nuas esferas deslizam.
O afogado suspira no fogo impetuoso,
A lua corre fora e dentro das nuvens,
O coração sonâmbulo pinta plumas...
terça-feira, 19 de outubro de 2010
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