Diante do espelho...
muito queria a cega
ser lida.
Que alguém descrevesse a sua alma.
Como a via, como a sentia...
que contasse a sua entrelinha.
A cega queria sua alma perfurada.
Queria esse alguém para descrever
como ela era, como a lembrava.
A cega queria ser desbravada.
Queria que soprassem olhos nos ouvidos,
queria solstícios do eco que era...
Ele a sabia, estudara;
Era o único raio de luz da retina,
a cega olhava o espelho e ouvia...
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sábado, 6 de novembro de 2010
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