Voei sobre uma casa triste.
Vi almas em desalinho.
Pena tive...
Que não fosse o meu ninho.
Ela teria janelas floridas,
Camas de pétalas
mentes convergentes.
Habitaríamos glórias ínfimas,
alados em infinitos desejos
sem reserva
tudo terminaria em beijos.
A casa emanaria
o fogo que me enebria.
A mente cada vez mais sábia
Nas florestas das redondezas
enterraria tuas tristezas
e contigo voaria num sabiá.
Se essa casa fosse minha
não teria paredes,
porque o meu amor aí não caberia.
Não teria teto
para poder voar a cada olhar
Nem existiria
só livremente te poderia amar.
segunda-feira, 4 de abril de 2011
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