No imaginário
existe alguém.
Procura janelas,
folhas coloridas,
Relicários.
Lenda do ontem nunca vivido.
Sem lembranças,
Sem sabores adocicados;
sombra do invisível.
No imaginário
o ar criou uma imagem.
Arrogante, poeta, mágica.
Lábios quentes
que ao penetrá-la
encontraram o vazio,
um rio sem água.
Uma vida sem magia,
trapézio sem luz.
No imaginário,
onde tudo se reduz,
o real canibal de sonhos...
esmerado artificie,
ainda desenha rios e horizontes.
No imaginário,
jardins de plantas tropicais,
navegam desígnios,
cumprindo com Leis.
Mas todos os portais,
do amor ou da aberração
são feitos de luz...
No imaginário,
a treva existe,
mas só lá.
De tanto amar sou demente...
A luz a tudo resiste.
O real és tu.
A chama eterna...
escondida para todo o sempre.
quarta-feira, 19 de outubro de 2011
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