Quando a mentira prevalecia,
quando a verdade era vomitada,
quando o sonho era crematório...
Quando a voz cantava rosnando,
quando o leão vestia cetim,
quando o desejo se esparramava
numa cova simulando jardim...
Quando o verbo queimava,
quando a alegria chorava,
a juventude brotou na masmorra...
Quando ela mais do que adorava,
quando ela o mundo salvava
uma nova filosofia tudo arruinou,
por calvalgar na hipocrisia
que o universo desmoronou...
Outra dimensão a salvou.
Outros interesses a balancearam,
Ela ainda ama
voando no eco do que cantaram...
terça-feira, 1 de fevereiro de 2011
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