segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Shiva Termina a Dança

O nada ecoa

Em dimensões desertas

Outro universo renasce.

Gases minérios perfumam estrelas

Galáxias voam a seus pés.

Ínfimos deuses entre cometas.

Ferros em brasa marcam os tempos...

Grutas de demônios e ninfas

Trafegam certezas e ódios.

O tempo escorre na beira do céu

O azul grão de mostarda supera ruína.

Na agonia, a Deusa canta mudança.

Novos sonhos de outros mundos

a roda param.

De pés para cima a Terra em ânsia...

Morrem mentirosos deuses

dos homens espelhos.

Mágicas esperanças fluem sementes.

Novos impulsos permeiam gentes.

A alma desabrocha livre

A Deusa Amor transforma e persiste.