terça-feira, 18 de maio de 2010

Chuva

A chuva não bate
leve levemente
como quem me chama...

A chuva não é a melodia
que desenrola
a minha cama...

A chuva não se mistura
com o orvalho que amacia
vulcões despertando.

A chuva cai na cratera
da cinza sem bordados
sacrificando amores descuidados.

A lágrima da nuvem
na valeta coa
perversa amargura.

Nenhum comentário:

Postar um comentário