segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Inventando limites

O sabiá e o canário
Andavam de galho em galho.

O canário quebrou a asa,
O sabiá deu-lhe casa.

O sabiá deu-lhe uma tala
O canário perdeu a alma.

“Cura, voa, não chora”
O canário foi embora.

O sabiá vivia a floresta,
O canário olhava pela fresta.

O canário finalmente voava,
O sabiá por ele - feliz cantava.

O canário se dizia incapaz
De com o outro comer ananás...

Nenhum comentário:

Postar um comentário