terça-feira, 21 de dezembro de 2010

CEGUEIRA

Num abraço sereno o envolvo,

Transmito-lhe sonhos de além vida,

Neste agora a alegria não lhe foi permitida...

Todos os natais e carnavais a mesma ladainha...

Sempre pernoitando com destronada rainha,

Sem tremor, integração ou paixão.

Atravessando a vida sem transformações,

Alimentando o pó de colchões,

A alma morre sem acordes ou hinos.

De mãos dadas, conversando temas vivos,

Entranhando ideais de superiores vontades

Ele conheceria as invejadas liberdades...

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