terça-feira, 23 de agosto de 2011

Carta

Pois é Flávio, será que aconteceu mesmo?

Mas se não foi assim exatamente foi de outra maneira...
Há uma grande diferença entre ser burguês e ter nascido num berço sem cupim...
Para uns o dinheiro é a medida de todas as somas, para outros a nobreza de alma e princípios humanos.

As pessoas são escolhidas pelo dinheiro - a noção de valores anda pelas ruas da amargura.

Mas como poderiamos nós pensar de outra forma? Só os heróis se destacam.

Veja as nossas religiões com todas as suas morais amorais. Deuses que fazem guerra na procura da paz (????). Como não?? Se um homem que atira uma menina de um décimo andar tem prisão privilegiada e outro que rouba porque tem fome é preso numa pocilga, só porque um tem mais dinheiro do que outro... Como? se todos os Law and Order da vida nos falam da terrível praga que é a violação de crianças, mulheres e até homens, para que os padres sejam os primeiros a fazê-lo e ficarem impunes. Como... ainda? Tendo um papa com todos os maneirismos de homossexual e que condena a homossexualidade, vestido com toda a pompa e circunstância, calçado de grife e dizendo que é o representante de Cristo. Cristo??? Qual Cristo? Aquele que eles só no século quarto elevaram à posição de deus, simplesmente porque era um ótimo negócio, como dizia o papa Leão X -

“Quantum nobis prodeste haec fabula Christi”, “Quanto nos é útil esta fábula de Cristo”.


Enfim, se os nossos dirigentes - políticos (olha para Brasília) sociais e religiosos não teem ética, como a poderá ter jovens sem experiência e que quando chegam na idade de se graduarem já teem a cabeça lavada pelos pais, padres, pastores, história, sociedade - cultura...????

Nós temos o privilégio de ter ética, vamos tomar um drink de regozijo... O importante é mudar toda a estrutura da nossa cultura, começando pelos deuses que criamos à nossa imagem. Só assim, em 1000 anos teremos uma cultura sem absurdos e mais coerente e humana.


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