segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Festejos...

Um dia no ano
marca a passagem do tempo
na biblioteca da sabedoria.
Mas muitos só acumularam engano,
dormiram ao relento
e caminham sem energia...

Um vulto fausto
atravessou olhos
de lentes quadrimensionais.
De liberdade só conheceu pardais,
que traduziu por morcegos.

Cego cego cego,
até numa troca de símbolos...
Num diálogo de consentidas metáforas,
enquanto todo o resto é proibido.

Telas que seriam amadas,
pintadas de alegrias p'ra alma,
apenas buscam mortalhas,
incapaz de subir e voar
com a calma da águia
sem trauma, sem muralhas.

Te busco sabedoria,
que livro não pode dar.
Na devoção do Eu superior,
no plural da imensidão.
Aquela que impregna a alegria,
transmite e refaz...
tudo o que poderia ser imortal.


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